
Funções
- Identificar as crianças e famílias elegíveis;
- Assegurar a vigilância às crianças e famílias que não são imediatamente elegíveis;
- Elaborar e executar o PIIP (Plano Individual de Intervenção Precoce) em função do diagnóstico da situação;
- Identificar necessidades e recursos das comunidades da sua área de intervenção;
- Articular com as CPCJ e com a EMAT ou outras entidades com atividade na área da proteção infantil;
- Assegurar processos de transição adequados;
- Articular com os docentes das creches e jardins-de-infância.
Metodologia de Intervenção
A ELI de Viana do Alentejo adota as seguintes metodologias de intervenção:
1ª Etapa – Referenciação – pode ser efetuada por qualquer pessoa ou entidade, nomeadamente familiares, vizinhos, estabelecimentos de ensino, autarquias, serviços de saúde, serviços de atendimento local da Segurança Social, etc. (ficha de referenciação da criança)
2ª Etapa – 1º Contacto e recolha de informação – feito junto de quem sinaliza, da família e/ou de outros técnicos e serviços envolvidos no caso, sendo que é dada a autorização (pelo adulto responsável pela criança) para avaliação da criança referenciada (declaração de autorização).
3ª Etapa – Avaliação – verificar com instrumentos de avaliação se a criança entra ou não para a Intervenção Precoce na Infância, ou seja, se cumpre os critérios de elegibilidade: perturbações de desenvolvimento (deficiência; atraso global de desenvolvimento) ou existência de fatores de risco biológico, familiar ou ambiental (critérios de elegibilidade).
4ª Etapa - Atribuição do responsável de caso – consoante a avaliação da situação e as necessidades específicas da criança. Decide-se também quem é o mediador de caso.
5ª Etapa – Intervenção – a família é parte integrante da ELI; articulação entre o responsável de caso e a família; realização de reuniões de equipa e de estudo de caso, em que é elaborado o PIIP, é feita a passagem de competências entre os técnicos e entre técnicos os e a família, de modo a fortalecer as suas competências. Intervém-se, sempre que possível, no ambiente natural de vida da criança.
6º Etapa - Avaliação do PIIP – um processo dinâmico que permite adaptar o PIIP à evolução da criança e da família. A periodicidade deve ser definida pelos intervenientes. Esta avaliação não impede uma avaliação informal que possibilite aferir, com oportunidade, aspetos que se mostrem desadequados em cada nova visita ou contacto.